A Polícia Federal revelou, em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o agente Wladimir Soares forneceu informações estratégicas sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo os investigadores, os dados repassados por Soares em 2022 poderiam ser utilizados para planejar ações contra o então presidente eleito, especialmente no caso de Bolsonaro assinar um decreto visando um golpe de Estado.
Soares foi preso nesta terça-feira (19), durante a deflagração da Operação Contragolpe, que também resultou na prisão de quatro militares do Exército. De acordo com as apurações, o grupo teria acesso a informações sensíveis que poderiam colocar em risco a vida de Lula e comprometer a democracia no país.
A investigação destaca a gravidade das suspeitas, reforçando a necessidade de medidas cautelares para evitar ações que pudessem desestabilizar o processo democrático. O caso segue em análise pelo STF, com novos desdobramentos previstos nas próximas semanas.