Após 64 dias preso, o cantor Oruam tem liminar concedida pelo STF

Oruam foi preso após uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) no Joá, no dia 21 de julho. Durante a ação, ele e outras pessoas teriam apedrejado uma viatura policial, facilitando a fuga de um adolescente ligado ao tráfico.

O Superior Tribunal de Justiça concedeu uma liminar nesta sexta-feira (26) e determinou a soltura do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, que estava preso desde o dia 24 de julho, somando 64 dias preso em Bangu 8, na Zona Oeste do Rio. Oruam continuará respondendo às acusações na Justiça.

Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é um rapper brasileiro de 23 anos, conhecido por sua música autêntica e por sua relação com o tráfico de drogas, devido ao seu pai, Marcinho VP, que está preso.

A prisão do cantor teve início em 21 de julho, durante uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) no bairro do Joá, Zona Oeste. Os policiais cumpriam um mandado de busca e apreensão contra um adolescente que havia descumprido medidas socioeducativas. No momento em que o jovem era colocado na viatura, o carro foi apedrejado por Oruam e outras pessoas presentes, o que possibilitou a fuga do menor pela mata.

Na confusão, o adolescente escapou com a ajuda de amigos, enquanto um dos envolvidos, Paulo Ricardo de Paula Silva de Moraes, conhecido como Boca Rica, acabou preso em flagrante. Vídeos gravados pelos próprios jovens circularam nas redes sociais e serviram como base para o inquérito que resultou no mandado de prisão contra o cantor.

Segundo a acusação, Oruam poderia responder por ameaça, dano ao patrimônio público, desacato, resistência e associação ao tráfico — crimes que, somados, previam penas superiores a 18 anos de prisão. Com a decisão liminar, o funkeiro deixa a unidade prisional, mas o processo segue em andamento.

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