Detentos morrem durante rebelião na Barreto Campelo, em Itamaracá De acordo com a Polícia Militar, um dos presos tinha um fuzil na rebelião que resultou em duas mortes e um ferido

Uma possível rixa entre grupos rivais terminou com duas mortes e um ferido após uma rebelião na Penitenciária Barreto Campelo, na noite desta quarta-feira (24), em Itamaracá, Litoral Norte do Estado. De acordo com informações da Radiopatrulha, tudo começou por volta das 18h, quando os primeiros tiros, inclusive com uso de um fuzil por um dos presos, foram registrados dentro do local. Não houve fuga.
Os nomes dos presos que morreram são Leandro de Araújo de Assis, de 26, morto dentro do presídio; e Jaime José Mosinho, 51, que veio a óbito no Hospital de Itapissuma.

Muitos tiros, dois mortos e um ferido

Segundo explicou o sargento Omadias Carneiro, da Radiopatrulha, a rebelião deu-se no início da noite, quando detentos do pavilhão onde ficam os presos de menor peliculosidade, armados com pistolas, revólveres e até um fuzil, tentaram invadir o Pavilhão E, onde permanecem os mais perigosos.
Fomos chamados para dar um apoio ao pessoal da guarita e acabamos sendo recebidos com muitos tiros dos presos. Ao chegar, nos deparamos com um morto e outro ferido. Tivemos que revidar para evitar que eles chegassem até o portão. Depois disso, continuou a troca de tiros, mas agora no pavilhão E”, disse Carneiro.
Por volta das 20h, a situação no local já estava controlada. O Instituto Médico Legal chegou para retirar o corpo de Leandro de Araújo de Assis. Evaldo José de Gouveia, que havia sido levado para o Hospital de Itapissuma, morreu após dar entrada. Já o ferido foi Evaldo José de Gouveia, de 19 anos, encaminhado para o Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes, em Paulista. O Batalhão de Choque e o Bope, além dos Bombeiros, também estiveram no local para controlar e normalizar a situação na unidade.

Detento tinha fuzil

Mesmo tendo controlado a rebelião dentro da Barreto Campelo, o sargento Carneiro ficou espantado com a presença de um fuzil dentro do local de posse de um dos presos. “É difícil imaginar que dentro do presídio eles tenham acesso a esse tipo de armamento. Não tenho ideia de como eles tiveram acesso a essas armas”, disse.
Fonte JC online .

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *