Queimado com evangélicos e católicos, Lula tenta conquistar voto cristão

Foto:Divulgação.

Coluna do Diego Lagedo: Nos últimos anos, tem ficado cada vez mais comum que Lula tropece nas próprias palavras quando tenta falar fora do script escrito pela equipe de campanha. Em um momento muito decisivo de incluído de eleição, Lula deu declarações que desagradaram fortemente as lideranças religiosas do Brasil.

Em um comício em São Paulo, Lula atacou pastores que declararam apoio a Bolsonaro e afirmou que “Tem muita fake news religiosa correndo por esse mundo. Tem demônio sendo chamado de Deus e gente honesta sendo chamada de demônio”. Ele também se colocou contra o envolvimento das igrejas na política e disse que não quer pautar a campanha pela religião.

As falas tiveram uma repercussão extremamente negativa para a campanha do petista. Não é preciso lembrar que o Brasil é um país majoritariamente cristão e que o principal adversário de Lula, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), tem o histórico de defender as pautas do católicos e evangélicos.

Outro fator que pode ter acendido o sinal de alerta para a campanha petistas é a perseguição do ditador da Nicarágua, muito ligado a Lula, aos padres, bispos e igrejas católicas do país. O fato repercutiu de forma extremamente negativa entre o clero católico brasileiro e a rejeição ao acontecimento também está respingando na campanha de Lula.

Diante disso, Lula começou a dar declarações tentando conquistar o voto dos cristãos. Em uma inserção de campanha veiculada nos meios de comunicação, Lula afirmou que dialoga com todos os religiosos e relembrou o histórico do seu governo.

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